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Nasceu mamãe, nasceu papai

  • Tathi Pio
  • 27 de nov. de 2018
  • 1 min de leitura

Uma vez fomos a um show infantil de rua com o grupo Tiquequê. Eles fazem percussões com o corpo, esbanjam coordenação motora fina com os movimentos ritmados (eu me daria um nó se fizesse o que eles fazem).

Estava lotado. Pais, mães, avós e muitas crianças se espremiam para buscar um lugarzinho no chão.

Eu estava com Caio no colo e Gustavo com a Maria logo atrás. A segunda música que tocou foi “Nasceu mamãe, nasceu Papai”.

Ao fim dessa música simples com gestos e coreografias infantis, tendo o sol estalado na cabeça, sentados ao chão, Gustavo e eu estávamos em lágrimas.

A letra nos disse muito. Pudemos revisitar o nascimento de nossos filhos mirando o nosso nascimento de pai e mãe.

Somos outros hoje. Outros que nem imaginava sermos. Com muitos defeitos e virtudes que até então desconhecíamos.

Somos crianças nesse quesito de criar um ser humano.

Temos apenas 4 anos.

Eis a música:

Você era uma moça muito esperta

Que fazia acontecia

Mas não era mãe

Você era uma pessoa encantadora

Trabalhadora estudiosa, mas não era mãe

Só porque eu não existia (2x)

Você um cara cheio de ideias

Que pensava sobre a vida

Mas não era pai

Você era competente em tudo o que fazia

Mas não sabia ser papai

Só porque eu não existia (2x)

E foi naquele dia depois de nove meses

Quando a gravidez chegou ao final

É hora! Faz força! Ta quase! É agora!

Lá de dentro eu ouvi o sinal.

Nasceu mamãe, nasceu mamãe,

Mamãe nasceu quando nasci nasceu mamãe

Nasceu papai nasceu papai,

papai nasceu quando nasci nasceu papai.

(Tiquequê)


 
 
 

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