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Bom humor na família

  • Tathi Pio
  • 20 de set. de 2017
  • 1 min de leitura

Ele repete a piada até que eu ria, quebra-me. Traz-me de volta.

Quando estou preocupada sou bem séria. E o Gustavo conhece meu temperamento.

Teve de driblá-lo em muitas ocasiões e, por mais que muitas vezes que não me entende, é perspicaz quando quer me fazer sorrir.

Virou especialista nisso.

Às vezes é tão insistente que me dá raiva quando me percebo sorrindo ou rindo.

Dá raiva porque decidi ficar mal humorada.

Mas é uma raiva breve. Que passa após o primeiro esboço de riso.

No casamento, podemos nos tornar especialistas na outra pessoa. Saber qual a sua comida preferida, qual sobremesa ele ou ela mais gosta, a roupa, o filme preferido, as palavras que ofendem, os limites e as qualidades.

Mas saber fazer o outro sorrir é sublime.

Exorcismo silencioso com a suavidade do amor de criança.

O riso contagia, semeia.

organiza, aquieta, rima.

Brisa que dispersa a nuvem negra que nem vi se formar aqui em cima.


 
 
 

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