Criação sem bandeira

Não é dizer só sim Não é dizer só não. Não é cumprir tabela, bater ponto no fim do dia e voltar pra casa. Fosse assim seria mais fácil... mas como ir embora, se já estou em casa?

Embora... Embora haja sufoco, há vida... Na corda bamba do “aproveita que tudo isso passa” com o “passa logo, por favor”. Adentrando o ritmo, a birra e a farra de cada fase. Perdoando-se e doando-se. Sendo médicos, pacientes. Aprendendo, ousando ensinar. A maternidade nos empurra ao abismo mártir. Sem volta. Acertos e erros se tornam relativos, se com e por amor... Não há rascunho. A prova é agora.

Com pegadinhas e múltiplas escolhas.

mas fique tranquilo, independente da resposta marcada vai passar de ano,

de meses, de dias.

Os dias passam...

Tem gente pequena crescendo

E gente grande se diminuindo

buscando a imaturidade dentro de si para entender as imaturidades do mundo.

E eles crescem, “amadurecem”...

E o que foi feito nos primeiros anos, pouco se lembram.

Mas a semente do amor com que foi feito germina misteriosamente ali dentro...

...tocando o segredo de Deus criador,

que cria pais e filhos

no mesmo colo redentor.

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