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Aprendo com minha mãe

  • Tathi Pio
  • 1 de dez. de 2016
  • 1 min de leitura

Carrego o genótipo e fenótipo de minha mãe. E é com ela que aprendo mais sobre o que carrego dentro e nem sei dar nome.


Aprendo com as qualidades mas principalmente com os defeitos dela, que em boa parte são os meus. Aprendo a ter paciência com ela e, por consequência, comigo. Ou vice-versa.


Vejo nisso a graça de conviver com os pais. Essa convivência nos dá a oportunidade de sermos melhores. Eles são um espelho de escolhas que fizeram e fazem durante a vida.


Olho para meus filhos hoje e agradeço a Deus pelos milhões de defeitos que eles verão em mim. Quero humildemente, na medida do possível, estar por perto. Para que eles possam aprender comigo nas coisas boas e ruins que carrego (e que em boa parte passei pra eles na genética e na criação).

Quando velhinha, tentarei descansar a minha presença, sendo o melhor que pude ser. E ao meus filho direi: Não repreendam severamente, nem se envergonhem de sua mãezinha. Pra mim será uma alegria que vocês façam melhor do que eu. Uma alegria!


Por hoje, me resta escolher o reflexo que verão em mim.


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